quinta-feira, 17 de maio de 2012

Mês de Maria - Dia XVII



Retirado do Manual das Pias Uniões de Filhas de Maria e adaptado pelo blog Donzela Cristã


Décimo sétimo dia
Consideração da devoção a Maria Virgem

I. A devoção a Maria é eficacíssima, por ser ela Mãe de Deus. Pelo que se pode dizer com toda a razão que ela tem em suas mãos todos os tesouros da onipotência, graça e misericórdia do Filho. Dar-se-á o caso que Jesus negue alguma graça a uma Mãe tão santa, que o criou de seu puríssimo leite, e o sustentou e guardou com tanto trabalho e desvelo por trinta anos? Que assistiu com tão doloroso martírio do coração materno ao pé da cruz, e ao enterro de seu amado Filho? Maria sobre todos amou a Jesus: e Jesus não amara Maria mais que todas as criaturas?

II. A devoção a Maria Santíssima é dulcíssima, por ser ela nossa mãe: "Minha Mãe - dizia S. José de Cupertino, - é Nossa Senhora; aquela outra é somente minha nutriz." Que doce é o dizer "Minha Mãe é a Mãe de Jesus! A Mãe de Jesus é minha Mãe! Somos filhos da mesma Mãe, Jesus e eu!". Por isso é que Maria acompanha sempre as suas graças com doçura materna. Não está contente com ouvir nossos rogos: fala-nos também, e responde-nos no fundo do coração com tanto sentimento de compunção, que às vezes vertem lágrimas os olhos mais desapiedados.

III. A devoção a Maria é terníssima por ser ela Mãe dos pecadores, que querem emendar-se! Eles em verdade são os que crucificam no seu coração o amado Jesus. Contudo, Maria os ama se eles querem converter-se: seria pouco amá-los, protesta ser Mãe deles: "Eu sou, - disse a Santa Brígida, -  a Mãe dos pecadores que querem emendar-se". Que júbilo sente seu coração quando pode fazer pazes entre esses dois irmãos e filhos seus, Jesus e o pecador! Sois vós pecadora? Podeis dar um grande gosto a Maria. Lançai a seus pés os cravos com que crucificastes a Jesus Cristo, entregai vossa alma em seus braços, e dizei-lhe de coração verdadeiramente contrito: "Ó Maria, Mãe dos pecadores, rogai por mim!".

Colóquio
Foederis arca, ora pro nobis

A Filha de Maria: Ó minha terna Mãe, o que quereis que eu faça para vos agradar hoje?
Maria: Minha filha, dou-te como prática a esperança; não esmoreças nunca diante dos trabalhos da vida e dos combates que é preciso travar para salvar-te.; cobra ânimo com o pensamento do céu. Deus não pode faltar à sua promessa, nem te recusará a sua graça.


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