Mostrando postagens com marcador Modéstia e Pudor. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Modéstia e Pudor. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Modesta sem deixar de ser jovem

Quem disse que pra se vestir de forma modesta é preciso parecer com uma avó?
Fonte das fotos: Fresh Modesty
















sexta-feira, 27 de abril de 2012

Disposições com que se deve assistir a Santa Missa


"Não sejais motivo de Escândalo,
nem para os Judeus, nem para os Gentios,
nem para a Igreja de Deus"
(1 Cor. 10, 32).


“Digamos agora quais são as disposições, com que se deve assistir à Santa Missa, e qual é
o modo de ouvi-la. Basta atender ao pouco que fica dito do Sacrifício da Missa para qualquer
cristão conhecer as disposições, que deve ter para assistir à Santa Missa, de modo que honre
Deus, e consiga utilidade para sua alma. Temos dito que o Sacrifício da Missa é o mesmo que o da
Cruz. Se nós, pois (instruídos dos Mistérios de Jesus Cristo), estivéssemos presente no Calvário, e aí
víssemos a Cristo pregado na Cruz, padecendo dores, e tormentos indizíveis, derramando o seu
precioso Sangue pelas inumeráveis Chagas do seu Corpo, e entre lágrimas, suspiros, e clamores,
que enviava a seu Eterno Pai, espirar para consumar o seu Sacrifício, se nós digo, presenciássemos
tudo isto, quais seriam os nossos sentimentos, e os nossos afetos?
Deixaríamos de ser penetrados de piedade, compaixão, e ternura para com Jesus Cristo, que
assim nos amava e padecia por nós?
Deixaríamos de amá-Lo, e adorá-Lo como nosso Deus e Salvador, e de agradecer-Lhe
tão estupendo benefício?
Deixaríamos de compungir-nos e arrepender-nos de nossos pecados, pelos quais
Jesus Cristo padecia e morria? Deixáramos de oferecer-nos inteiramente a Deus, em Cristo e
por Cristo, e de pedir-Lhe o perdão pelos merecimentos de seu Filho espirando na Cruz,
esperando consegui-lo por Ele?
Em fim, deixaríamos de mostrar até no nosso exterior modéstia, devoção e compunção?
Pois eis aqui os sentimentos e afetos de que devemos estar animados quando
assistimos ao tremendo, e adorável Sacrifício da Missa.
... o Concílio de Trento nos ensina, que para conseguirmos de Deus misericórdia
mediante a oblação do Sacrifício da Missa, devemos apresentar-nos a Ele com Fé, Temor,
Reverência, contritos e penitentes; e em outro lugar (Sess. 22. Dect. de Observandis) nos diz e
ordena, que não se celebre este Sacrifício, se os que assistem a Ele não manifestam pelo seu
exterior composto, que eles estão presentes não só com o corpo, mas também com o espírito,
e com devoto afeto do coração. Concluamos, pois, que para bem ouvir e assistir ao Sacrifício
da Missa são necessárias disposições interiores e exteriores; as interiores são:
1ª) Uma Fé reta e sincera, que nos faz crer, e que de algum modo nos descobre os
grandes Mistérios, que se encerram neste Divino Sacrifício;
2ª) o Temor à vista dos nossos pecados, e ao mesmo tempo a Confiança à vista de
Jesus Cristo, que se oferece por nós ao Eterno Pai;
3ª) a Reverência e o Respeito a esta Divina Oblação, o respeito a Deus Padre, e que a
Igreja o oferece pelo seu Ministro; e juntamente com Cristo e por Cristo, a Igreja e cada um dos
cristãos se oferece a Deus para aplacá-Lo, e para obter a sua misericórdia;
4ª) a detestação, o arrependimento e a dor dos nossos pecados, com os quais
ofendemos a Deus, e para expiação dos quais Cristo se oferece;
5ª) o desejo de unir-nos à intenção da Igreja na oblação deste Sacrifício, que é oferecido
em nome de todos. A Igreja oferece a Santa Missa, para adorar e honrar a Deus com o
Culto Supremo que Lhe é devido; para pedir e obter de Deus o perdão e a expiação dos
pecados; e para impetrar graças de benefícios, etc.; esta deve ser a mesma intenção dos que
assistem à Santa Missa;
6ª) em fim, a atenção, a devoção e o interior recolhimento.




 As disposições exteriores são estas:

1ª) A decente e modesta compostura nos vestidos;

2ª) o silêncio e modéstia;
3ª) uma postura que indique respeito, devoção e humildade.
Estas são em suma as disposições com que se deve assistir ao Santo Sacrifício da Missa.
Daqui devemos inferir com o Catecismo de Montpelier (Part. III, Sec. II, Caps. 7, 9, 20), que
não ouvem bem a Santa Missa, e que pecam contra a Reverência devida ao Divino Sacrifício:
1º) Os que a Ele assistem de um modo escandaloso, com as suas imodestas distrações,
com posturas indecentes, com conversas pouco edificantes (e talvez indecorosas) e com
enfeites totalmente profanos (e descompostos; o que por desgraça se vê em muitas igrejas)
mostram que não tem algum sentimento de Religião;
2º) os que se achando em pecado mortal assistem à Santa Missa sem algum afeto à
penitência e sem algum desejo de se converter. Segundo a presente Disciplina, não há lei
alguma da Igreja que proíba aos pecadores (à exceção dos excomungados) assistirem ao Santo
Sacrifício da Missa; eles, pois, devem assistir a Ela nos Domingos e Dias Santos: a Igreja
obrigando os pecadores a assistir a Santa Missa, pretende que eles o façam com sentimentos
de Fé, de Humildade e de Compunção, para moverem a Deus a que lhes conceda o Dom da
Penitência e da inteira conversão, que eles devem desejar e procurar..."("Manual das Missões e
Devocionário Popular", por um Presbítero da Congregação da Missão, pp. 45-48, Ed. Cat. Benziger &
C., Einsiedeln (Suíça), 1908).
 "Terminando, reprovamos ainda outro deplorável abuso: o das senhoras e moças
que vão à Missa vestidas à última Moda, às vezes bastante indecente para lugar tão Santo.
Estas pessoas não medem a imensa dívida que contraem para com Deus. Jesus Cristo, do alto da
Cruz, parece dizer-lhes:
'Vê, minha filha, estou atado a este lenho, inundado de Sangue, coberto de Chagas,
para pagar o escândalo de teus trajes inconvenientes. Tu, por ironia cruel, apareces aqui
ostentando tua elegância; não te envergonhas de mostrar-te a Meus olhos nesse estado em
que escandalizas meus fiéis? Toma cuidado para que teu luxo e tua vaidade não te lancem ao
fogo do Inferno!'
A garridice, o luxo é como um archote que acende desejos ilícitos até no coração dos justos;
que fogo não acenderá nos levianos e impuros! As pessoas adornadas com tanto cuidado são
sempre perigosas: desviam do altar a atenção dos homens e são a causa de distrações e
pensamentos criminosos. Quem prepara o veneno comete um pecado mortal, mesmo que não o
tome aquele a quem é destinado; o mesmo acontece com estas pessoas: pecam pelo único fato
de expor os outros à tentação. Sua falta é ainda mais escandalosa, quando assim se
apresentam na Santa Missa. Como responderão por suas vítimas no dia do Juízo? Acrescenta
a isso que são uma ocasião de pecado para outras senhoras, a quem servem de figurinos de
imitação"(Ven. Pe. Martinho de Cochem, "Explicação da Santa Missa", Cap. XXX, pp. 332-333, 2ª
edição, Typ. de S. Francisco, Bahía, 1914).
Retirado do livro Reminiscências sobre a Modéstia no Vestir



quarta-feira, 28 de março de 2012

Sentido e Leis do Pudor






«O sentido do pudor

Se o corpo é expressão da alma, a educação do corpo levará a apresentá-lo como manifestação adequada do ser espiritual da pessoa. A intimidade pessoal tem também um reflexo na intimidade corporal. (…) O pudor é o aspecto da educação que nos leva a apresentar-nos, sempre como pessoas com alma e corpo. É a defesa do aspecto pessoal do corpo, é evitar que apareça como simples objeto sexual. Uma vez que essa experiência do corpo como simples objeto apetitoso está dentro das possibilidades normais de qualquer pessoa, quando nos apresentamos junto dos outros procuramos evitar-lhes que caiam numa consideração meramente animal do nosso próprio corpo. E assim evitamos ser considerados como animais. Porque o nosso corpo é parte da nossa pessoa. O pudor consiste em apresentar o caráter pessoal do corpo. O impudor consiste em apresentar-se como objeto sexual, em destacar o estritamente sexual, de maneira que chame a atenção do outro de maneira imediata.

As leis do pudor

Para saber o que é o pudor e o impudor no homem e na mulher, cada um deles deve ter em conta a diferença natural de percepção do outro. Já referimos que o homem reage naturalmente, de modo automático, perante os valores meramente carnais do sexo feminino, enquanto que a mulher não sente habitualmente essa mesma atração imediata perante o corpo do homem.


Por outro lado, o que é pudico ou impudico depende da situação em que nos encontramos e da função que tem que cumprir o vestuário. Não é o mesmo estar a tomar banho que estar numa festa. O que é perfeitamente apresentável como traje de banho, é totalmente inadequado como traje de festa. Aparecer numa festa de sociedade em  traje  de banho,  é apresentar-se de modo impudico, destacar o estritamente sexual. E assim o sentirão todos os presentes.
O pudor não se pode reduzir, portanto, a centímetros de roupa. Depende de um conjunto de fatores que influem na percepção que os outros têm de nós. Depende das diversas situações e da função do vestuário e depende também dos costumes no modo de vestir. Se, numa sociedade em que todas as mulheres andassem com as saias até ao tornozelo, uma se apresentasse com a saia a meio da perna, chamaria a atenção. E a atenção recairia sobre aspectos significativamente sexuais.
Por outro lado, as mesmas mulheres que andavam com as saias até ao tornozelo, quando chegava a hora de ir trabalhar para a horta, não tinham nenhuma dúvida em recolher as saias, pois a situação assim o exigia, para não estragar a pouca roupa que tinham. E ninguém considerava que aquilo fosse impudico. Se todas as mulheres andam com a saia a meia perna, isso não chamará a atenção, nem provocará uma consideração basicamente sexual do corpo. Mas nem tudo é uma questão de costume. Há certas leis características da percepção que reclamam a atenção sobre um ou outro aspecto do corpo. Determinados tipos de decotes ou mini-saias, roupas cingidas, etc., não podem deixar de chamar a atenção sobre os aspectos provocativamente sexuais do corpo feminino. E não é questão de mais ou menos roupa. Pode ter mais roupa e menos pudor. Podemos ver isso, em alguns casos, na nossa sociedade.
Isto é também o caso de certas tribos sem cultura nem técnica, que habitam em zonas úmidas e quentes. As circunstâncias de ambiente e a sua falta de técnica tornam impossível a roupa adequada, pelo que andam quase nus. O pudor costuma expressar-se dissimulando o estritamente sexual, mediante uma simples faixa. Mas quando uma mulher quer chamar a atenção do homem, o que faz é precisamente cobrir o peito. As leis da percepção fazem que isso chame mais a atenção, uma vez que nunca anda coberta. E o que não se vê, mas se imagina, é mais provocativo que o que se vê normalmente, porque as circunstâncias fazem que esse modo elementar de vestir seja o único possível e, portanto, que seja pudico. Nessas circunstâncias, a percepção do conjunto da sociedade está habituada a expressar o pudor e o impudor sempre da mesma maneira.
Uma percepção deste gênero seria impossível num lugar como o nosso, no qual o clima exige cobrir-se em determinadas épocas. O simples fato de andar vestido em certas alturas altera totalmente a percepção da intimidade corporal. Se estamos habituados a ver-nos vestidos, a nudez tem um significado totalmente diferente, destaca uma “disponibilidade” sexual que não se apresenta na percepção de quem por necessidade anda habitualmente nu. Há aqui uma legalidade natural que nenhuma vontade pode alterar, nem sequer pelo desejo de uma pretendida naturalidade. O natural para o homem depende da sua formação cultural, pois essa formação altera a sua constituição neuronal e estabelece modos naturais de percepção, dificilmente alteráveis. O fenômeno contemporâneo da perda do pudor e do nudismo é algo totalmente diferente da nudez habitual e constante dos “bons selvagens”.



A intimidade corporal e a entrega

Uma vez que as condições ambientais, técnicas, culturais, estabelecem as leis próprias do pudor, define-se espontaneamente a fronteira entre o pudico e o impudico. E estabelece-se o limite natural da intimidade pessoal. O vestuário tem a função de personalizar o corpo, de expressar a própria personalidade. Por isso tem a função de estabelecer o grau de relação com uma determinada pessoa. Quando as leis do pudor estabeleceram o que define a intimidade corporal, estabelece-se uma união entre a intimidade pessoal e a intimidade corporal. As duas caminham a par, porque a pessoa é ao mesmo tempo corpo e espírito. Quando se entrega o corpo, entrega-se a própria pessoa. E quando se abre a intimidade corporal, abre-se a intimidade pessoal. Separar esses dois fatores produz uma ruptura interior da pessoa. Como a pessoa é indissociavelmente corporal, para criar um espaço de intimidade espiritual, de riqueza interior pessoal, tem de se criar um espaço de intimidade corporal. Todos os torturadores sabem que a nudez corporal é um modo muito eficaz de rebaixar e destruir a dignidade e a resistência interna das pessoas. Quando uma pessoa não defende a sua própria intimidade corporal, isso significa que não tem uma intimidade pessoal a salvar.
A prostituição destrói o mais íntimo das pessoas, por isso provoca tanta pena ou tanta repugnância. Quem entrega o corpo sem entregar a alma, prostitui-se. Quem entrega a intimidade corporal sem entregar a intimidade pessoal, prostitui-se.
Por isso, a nudez, a abertura da intimidade corporal, deve estar sempre ligada à entrega mútua e total da própria pessoa, que se realiza no matrimônio. A nudez é sinal de abandono e entrega plena, por isso tem de haver uma entrega mútua e para sempre; doutra forma, haveria prostituição por parte de um ou de outro. Se a nudez não é expressão de uma entrega pessoal, então é porque essa pessoa se está a apresentar perante os outros como simples objeto, com o seu inevitável valor sexual em primeiro plano.»

(Mikel Gotzon Santamaría Garai, "Saber Amar com o Corpo")

terça-feira, 27 de março de 2012

Moda e Modéstia


Retirado do site do Apostolado Moda e Modéstia

S.S. Pio XII – Alocução às meninas da Ação Católica, 6 de outubro de 1940.[1]

(Esta é a hora da juventude católica.)

Se amanhã o mundo não desejar permanecer para sempre enterrado na sombra da morte, ele terá que se ocupar em reparar as suas perdas, reconstruir as ruínas. Nesse momento você deve colaborar, Juventude Católica! E que maravilhosos empreendimentos aguardam a sua colaboração! Para reconstruir a sociedade sobre uma base cristã; para pôr em estima e honra o Evangelho e sua moral; para renovar a vida da família, restaurando ao matrimônio a sua coroa – sua dignidade sacramental, e ao marido e à mulher o sentido de suas obrigações e a consciência de sua responsabilidade; para estabelecer em toda a sociedade a noção genuína da autoridade, da obediência, do respeito pela lei, dos direitos e deveres recíprocos do homem. Esse é o seu amanhã.

Uma de suas grandes tarefas será a de ensinar a doutrina de Cristo. O mundo é dominado hoje em grande parte pelo “laicismo”: a tentativa do homem de agir sem Deus. É uma iniciativa vã e ímpia, que assume diferentes aspectos e títulos de acordo com a variedade de tempo e lugar: indiferença, descuido, desprezo, revolta, ódio. Este último, o mais perverso de todos, felizmente, não é freqüentemente encontrado em famílias nutridas pelo cristianismo há séculos, mas muitas vezes o desenvolvimento, o progresso, a difusão da ciência e das máquinas e os progressos no bem-estar material causaram em muitas pessoas uma crescente indiferença para com Deus e para com as coisas divinas. Os homens acreditam que dependem menos diretamente de Deus, agora que ganharam para si um padrão mais elevado de bem-estar material aqui embaixo. Eles ingratamente esquecem que tudo o que temos é um dom de Deus: quer se trate das forças da natureza que eles aproveitam, quer das suas próprias faculdades intelectuais e físicas – precisamente os instrumentos de seu sucesso e de suas vitórias.

Em outras épocas – não em si totalmente imune de falhas e erros – uma fé religiosa penetrava e invadia o conjunto da sociedade, especialmente a vida familiar, sendo as paredes adornadas com o crucifixo e imagens piedosas. A literatura e a arte da casa eram baseadas na Bíblia. As cidades, vilas, montanhas, nascentes levavam os nomes dos santos, ao longo das vias na zona rural e em cruzamentos, o viajante contemplava a imagem de Cristo crucificado e de Sua Mãe Santíssima. Parecia que tudo, o próprio ar, falava de Nosso Senhor, porque os homens viviam em contacto estreito com Deus, viviam conscientes de sua presença universal e de seu poder soberano. O sino da igreja os acordava, convidava-os para o sacrifício divino; a oração do Angelus três vezes ao dia, para as funções de sagrado; governava a rotina diária de trabalho, assim como o sacerdote assegurava que o trabalho fosse bem feito. Cada família de então possuía um catecismo, uma história da Bíblia, muitas vezes, também, a vida dos santos para cada dia do ano. Mas quantas casas existem hoje, mais ou menos desordenadas com várias publicações, com romances e contos, mas com a falta daqueles livros! Quantos pais não estão, justamente, ansiosos para garantir que seus filhos aprendam bem as regras de higiene, mas dificilmente prestam todos estes cuidados à sua educação religiosa!

Ensinando do catecismo

Nossos venerados predecessores muitas vezes lamentaram publicamente o desconhecimento da doutrina cristã e os graves prejuízos para as almas que resultam disso. Devido a esse fato, a Ação Católica, nunca surda às palavras dos pontífices romanos, considera como uma das suas funções essenciais, bem como a formação religiosa e moral dos seus membros, também a sua preparação para o ensino do catecismo: pois o catecismo é o fundamento do conhecimento Cristão e da vida Cristã. Aquelas jovens moças que hoje ardentemente desejam fundar uma família cristã (e não há muitos entre vós que têm precisamente esse desejo?) devem se preparar e treinar para ser, se não as doutoras da religião, pelo menos as professoras. Mais do que uma de vocês, no futuro, pode perceber que a mulher deve lembrar o seu marido, com infinito tato, sabedoria e paciência, das verdades da fé e dos preceitos do Evangelho. Certamente terá que fazê-lo para seus filhos, em qualquer caso, mas não estará cheia de apreensão ou medo desse dever, se adquiriu experiência e prática em tempo útil, no âmbito da Ação Católica.

Ensinar e instruir uma alma é ao mesmo tempo “dar e receber”, o que corresponde perfeitamente com uma das ambições mais belas do seu sexo e da sua idade. A menina, a mulher que se torna professora da verdade e da bondade dá aos outros algo do tesouro da sua alma e de seu coração, através do seu trabalho falado; ela dá a si mesma para formar uma vida espiritual, da mesma forma como uma mãe dá a si mesma para a constituição física de seu filho, às vezes heroicamente, sacrificando até mesmo sua própria vida.

(Agradecimentos ao linho do altar oferecido pelo movimento.)

Moda e modéstia

Vocês que piedosamente vestem o altar e o sacrário nunca devem esquecer que carregam Deus dentro de si pela habitação da graça em suas almas. Essa presença divina faz não só suas almas, mas também seus corpos, templos sagrados. O apóstolo Paulo escreveu em sua primeira epístola aos Coríntios: “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo?” Certamente vocês sabem que vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós. E que Ele é dom de Deus para vós, de forma que vós já não vos pertenceis”.[2]

A consciência da habitação divina, da nossa incorporação em Cristo, tem através dos séculos, desenvolvido um respeito religioso para com o corpo em povos dóceis ao espírito do Evangelho. Esse respeito se manifesta no adorno da pessoa humana, no comportamento e na atitude, na fala sabiamente regulamentada e cuidadosamente medida: em uma palavra, modéstia. O mesmo apóstolo, nos primeiros anos da Igreja, desejava que as mulheres usassem o véu nas funções sagradas, e de novo para os Coríntios escreveu: Julgai vós mesmos: é decente que uma mulher reze a Deus sem estar coberta com véu? No entanto, para a mulher é glória ter longa cabeleira, porque os cabelos lhe foram dados como véu”.[3]

Este ano vocês têm dado o primeiro lugar em seus projetos para a “grande cruzada da pureza”, a mesma pureza da qual a modéstia é a salvaguarda. Assim como a natureza colocou em cada criatura o instinto de autopreservação no que diz respeito à vida da criatura e da integridade dos seus membros, assim, consciência e graça, que não destroem a natureza, mas a aperfeiçoam, colocam na alma, por assim dizer, um sentido que se torna vigilante contra os perigos que ameaçam a pureza. Essa é uma característica especialmente da jovem cristã. Lemos na “Passio SS. Perpetuae et Felicitatis” – com justiça considerada uma das jóias mais preciosas da literatura cristã primitiva – que, no anfiteatro de Cartago, quando a mártir Vibia Perpétua, jogada para o alto por uma vaca selvagem, caiu no chão, seu primeiro pensamento e ação foi arrumar o vestido de modo a cobrir sua coxa, porque ela estava mais preocupada com a modéstia do que com a dor.[4]

Moda e modéstia devem andar de mãos dadas como duas irmãs, porque ambas as palavras têm a mesma etimologia: elas derivam do latim “modus”, significando a medida certa, e qualquer desvio em uma direção ou outra é considerada não reta, não razoável[5]. Mas a modéstia não é algo apartado da moda. Muitas mulheres, como pobres, tolas criaturas que perdem o instinto de autopreservação e a idéia de perigo, e então jogam-se em incêndios e rios, têm esquecido a modéstia cristã por causa da vaidade e da ambição: caem miseravelmente em perigos que podem significar a morte de sua pureza. Elas entregam-se à tirania da moda, mesmo que a moda seja indecente, de forma a não parecer nem mesmo suspeitarem que isso é inconveniente. Elas perderam o próprio conceito de perigo: elas perderam o instinto de modéstia.

Ajudar essas mulheres infelizes a reconhecer suas obrigações morais será o seu apostolado, a sua cruzada em todo o mundo: “Seja a vossa modéstia conhecida de todos os homens”.[6] 


Exemplo

Seu apostolado será realizado, acima de tudo pelo bom exemplo. Será o dever de seu amado Presidente, de seus líderes sábios, ensinar-lhes que antes de vocês colocarem um vestido, vocês devem se perguntar o que Jesus Cristo iria pensar disso; eles vão avisá-las que, antes de aceitar um convite, vocês devem considerar se o seu invisível guardião celestial poderá acompanhá-las, sem cobrir seus olhos com suas asas; eles vão dizer-lhes quais teatros, quais companhias, quais praias evitar; eles vão mostrar a vocês como uma garota pode ser moderna, culta, esportiva, cheia de graça, naturalidade e distinção, sem ceder a todas as vulgaridades de uma moda doentia, mas preservando uma aparência que não tem artificialidades, assim como a alma que essa aparência reflete, um semblante sem sombra, quer interior quer exterior, mas sempre reservado, sincero e franco. Recomendamos, acima de tudo, rezar para a corajosa e ativa defesa de sua pureza. Recomendamos especialmente a devoção à Eucaristia e à Virgem Maria Imaculada, a quem vocês estão consagradas.

Na Eucaristia vocês encontram a Deus, a pureza em si, porque Ele é infinitamente perfeito. Quando Ele se entrega a vocês, – agrada-nos repetir as palavras do profeta – “O trigo dará vigor aos jovens, e o vinho às donzelas”[7]. Nosso Senhor, “que é uma efusão da luz eterna, um espelho sem mácula”[8] purifique suas almas e suas faculdades, seus corpos e seus sentidos. Quanto mais uma criatura se aproxima de Deus, mais se une a Ele, mais pura se torna e mais ela deseja a pureza, mais ela tende para Aquele que é o Ser puro.

Quando o Verbo desejou tornar-se carne e nascer de uma mulher, colocou o seu olhar sobre o mais perfeito ideal de Suas criaturas: uma moça na graça de sua virgindade. Quando essa graça foi unida por um milagre singular à graça da maternidade divina, sua beleza era tão sublime, que os artistas, poetas, santos aspiravam ardentemente, mas sempre em vão, dar-lhe expressão adequada. A Igreja e os seus anjos a saúdam com os títulos de Rainha e Mãe, inúmeros são os títulos com os quais a piedade dos fiéis a coroou como um diadema de um milhar de jóias. Mas de todos esses títulos de glória, um é particularmente caro a ela, e descreve a sua perfeição: a Virgem.

Que essa Virgem das Virgens, Maria, Rainha do Santo Rosário, seja o seu modelo e sua força durante toda sua vida como jovens mulheres católicas e, especialmente, na sua cruzada pela pureza.




[1] Papal Teaching, The Woman in the Modern Word, St. Paul Editions (1958)

[2] I Cor 6, 15.19

[3] I Cor 11, 13.15

[4] Cf. Ed Franci de Cavalieri, 1896, p. 142-144

[5] Horace Sermones, I, 1, 106-107

[6] Fil 4, 5 N.T. No original “modestia vestra nota sit omnibus hominibus Dominus prope”.

[7] Zac 9, 17

[8] Sab 7,26


sábado, 4 de fevereiro de 2012

Jovem designer ensina mulheres a vestir-se atraentes e com decoro

Fonte: AciDigital e meu amigo Lucas que me indicou a notícia.

LONDRES, 03 Fev. 12 / 08:58 am (ACI/EWTN Noticias)

 
Helena Machin é uma jovem desenhadora de moda inglesa de 30 anos de idade que trabalha para grandes clientes, em Londres. Após a morte de seu irmão e no meio de uma cultura que objetifica as mulheres, decidiu ajudá-las a vestir-se de forma atraente e com decoro.

Machin sofreu a perda de seu irmão James, há três anos, de câncer. Sua morte e sua aproximação à Igreja a incentivaram a dar uma nova reviravolta à sua carreira como designer.

"Quero investir algo do meu tempo e amor na próxima geração. Quero permitir-lhes abraçar a feminilidade com roupa apropriada e atraente, que ao fazê-lo, isto lhes permite alcançar o pleno potencial que Deus lhes deu", diz ele.

Sobre seu irmão, Helena lembra dele como "alguém que serviu os outros, mostrando-lhes o caminho para Cristo, por seu exemplo heróico e seu bom humor . El conseguiu ainda que muitos voltem para a fé."

Uma de suas últimas atividades foi uma palestra que deu na quinta-feira passada na qual explicou as formas diferentes do corpo das mulheres e a melhor maneira de vestir-se de acordo com cada uma.

De acordo com a jovem de 23 anos , Amy Mulvenna, que estuda para ser crítica de arte, "a maneira em que Helena se refere à feminilidade equilibra a relação positiva entre roupas e a própria personalidade."

"Acho que estamos tão sobrecarregadas pelas revistas mais famosas que é importante não esquecer que a pessoa deve ser apresentada com respeito. Este equilíbrio dá mais peso e credibilidade à mulher", acrescenta ela.

Para Emily Green, uma estudante da escola de administração do Colégio Kings em Londres, o trabalho de Helena "redefinir os papéis e a distinção entre homens e mulheres. As mulheres tornaram-se muito masculinizadas para encarar o trabalho. Isso confunde homens e os torna mais violentos quando isto é algo que as mulheres não querem nem esperam. "

"Eu adoro a aproximação de Helena sobre o desenho", acrescenta ela, observando que "todos nós queremos o reconhecimento social e às vezes as mulheres se vestem para se adequar, mas não percebem que isto gera menos respeito. Se você não respeitar os outros então não pode esperar respeito dos outros. "

"Eu vim porque eu queria ter uma idéia melhor sobre como se vestir melhor", disse Vicky Weissmann estudante de medicina. "Se você está cômoda com o que você veste, então você tem mais confiança. Eu também acho que é cortês com os outros vestir-se bem", acrescenta.

Helena, que se aproximou do Opus Dei e decidiu viver a sua vida cristã santificando o trabalho, iniciou uma série de projetos como um curso intensivo que dará no Centro Baytree em Londres para meninas entre 14 e 18. Também dará uma série de palestras em universidades e escolas.

Um conselho final de Helena é o seguinte: "Se você quer ser tratada como uma dama, vista-se como uma dama."

Mais informações (a partir do dia 06 de fevereiro, em Inglês):www.stylemasterclass.com

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Do coração de cada homem para o coração de cada mulher



Minha querida,

Misterioso. Misterioso é o meu amor por você. De onde veio? Como ele surgiu? De onde ele recebe esse poder que tem sobre mim? Eu não posso explicar, eu não o esperava, e ele não vem de mim. Meu amor por você causa tantas coisas em mim. Ele me causa confusão e dor, e me causa alegria eufórica e paz profunda, porém o mais importante, ele faz surgir a minha mais profunda admiração e respeito.

Como é apropriado que meu amor por você exija tal caráter, porque assim ele se assemelha mais a você. Deus achou por bem entregar a profundidade do seu mistério aos meus cuidados; para protegê-lo e reverenciá-lo. Eu não posso explicar porquê, eu não mereci ganhar tal presente, eu sou um receptáculo tão pobre para uma graça tão profunda. Mas, mesmo assim, aqui está você, osso dos meus ossos, carne da minha carne, diante de mim tão completamente diferente, mas tão completamente presente para mim. Tal jardim, confiado aos meus cuidados, me inspira e me incentiva. Eu quero viver para você, eu quero lutar por você, e eu quero morrer por você.

Você é linda. Você é a melhor idéia que Deus teve, e a coroa de sua criação. E em Sua sabedoria, ele me deu o dom de ser capaz de reconhecer a sua beleza, de glorificá-Lo em sua beleza, e de desejá-la para que eu possa lhe fazer reverência. Ele fez você tão desejável para mim, e me deu o dom do desejo. Ele lhe fez infinitamente amável, e me inspirou amor por você.

Entretanto, eu sou fraco. Acho difícil amar do jeito que eu desejo lhe amar: com o dom de mim mesmo com a qual fui chamado a lhe amar quando você me foi entregue. Eu estava intoxicado por um veneno. Este veneno distorce o que é bom em mim. Faz daquilo que eu mais desejo a própria coisa que eu acho tão difícil. A distorção deste veneno às vezes me faz esquecer o meu desejo de lhe amar, e então penso apenas em mim mesmo. Eu tentei tudo que conheço para superar essa doença que reside no meu coração, mas toda a força que me resta não foi suficiente para me levar à saúde.

Eu preciso de você. Porque Deus me deu a responsabilidade de cuidar de você, assim como Ele lhe deu a responsabilidade de cuidar de mim. Por favor, entenda que, no fundo do meu coração, tenho o desejo de honrar sua beleza. Mas entenda também a ferida no meu coração. Eu quero amá-la com pureza; eu quero aproximar-me de você com reverência. E eu preciso de sua ajuda. Ao respeitar minha fraqueza, você me faz forte para lhe amar. Ajude-me, protegendo o seu mistério. Não revele a sua beleza para mim à toa. Deixe-me buscá-la. Deixe-me desejá-la. Deixe-me ver o mistério do seu coração através do que eu não vejo de seu corpo.

Através de sua modéstia você me respeita e permite o meu presente de puro desejo; o meu dom de lutar por seu amor. Então eu sou capaz de respeitar e deleitar-me com o dom de sua beleza, de seu mistério. Uma mulher imodesta é como palha de fogo que proporciona muita emoção e atrai muita atenção por um breve momento. Mas uma mulher verdadeiramente modesta é como uma vela que, ao queimar, fornece uma luz e uma alegria que permanece. Seja a luz da minha vida e da alegria do meu coração.

Seu, no amor,

O Homem do Seu Coração

_____________________________
Richard Budd graduou-se no Magdalen College em 2003 com um BA em Artes e obteve o Diploma Catequético Apostólico. De 2003 a 2005 lecionou a estudantes do ensino médio e fundamental em St. Thomas More Academy, uma pequena escola católica em Burton, MI. Ele vem estudando desde então no Seminário Maior do Sagrado Coração, em Detroit, MI e receberá um mestrado do Pontifício Instituto João Paulo II para Estudos sobre Matrimônio e Família, em maio de 2010. Ele vive em Washington, D.C. Traduzido de:http://tob.catholicexchange.com/2010/05/31/1991/
Retirado do blog Vida e Castidade

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Tudo o que é bonito é para se mostrar?


Suponhamos que eu tenha um colar de pérolas. Vivendo na cidade do Rio de Janeiro, mesmo que  nunca tenha sido assaltada, eu não seria maluca de sair com ele no pescoço por aí alegre e sorridente saltitando pelas calçadas feito boba. Mas, veja bem, estamos falando de um belíssimo colar de p é r o l a s! Estão imaginando? Continuemos. Sendo meu colar algo belo e tão precioso para mim, eu deveria deixá-lo guardado, cuidadosamente, de forma que ele me embelezasse somente no momento oportuno.Um casamento, ou uma grande festa, talvez. É justamente por ser ele  bonito que  não devo sair mostrando-o por aí. Aquilo que nos é caro, que nos é importante, deve ser protegido a fim de ser revelado somente nos lugares que não lhe representem perigo.
Assim também é com o nosso corpo. Nosso Senhor nos moldou como um artista que do barro faz vasos lindos. Do nada que somos, por sua Graça, fez de nós princesas, sendo nós filhas do Rei dos reis. Podemos
afirmar com Nossa Rainha "Quia fecit mihi magna qui potens est, et sanctum nomen eius" - "Pois o Poderoso me fez grandes coisas e Santo é Seu nome!".
Precisamos, donzelas minhas, honrar o que o Bom Pastor fez em nós, suas ovelhinhas. O princípio mais básico da Modéstia Cristã e guardar o que nos é caro, revelando-o somente àquele que o Senhor preparou para nós, se somos chamadas ao matrimônio, ou deixando em segredo, se somos chamadas ao celibato. A Santa Madre Igreja nunca disse que nosso corpo é feio, sujo e que por isso devemos escondê-lo. Não! Ao contrário! É porque nosso corpo é sagrado que devemos velá-lo. Precisamos ocultar, dos olhares luxuriosos deste mundo, a preciosidade que nos foi concedida pelo Altíssimo.

Sejamos fiéis no pouco e Ele nos confiará mais!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vídeos para compartilhar com vocês



Gosto muito do Jason Evert(esposo da Crystalina, autora do texto que postei sobre modéstia) e gostaria de dividir com vocês esses dois excelentes vídeos :)

"Se ele tem uma imaginação suja, problema dele"

"Se ele tem uma imaginação suja, problema dele"
Por Crystalina Evert

O jeans de cintura baixa, as camisetinhas que deixam aparecer o umbigo, os "tops" apertados. Com certeza, a gente gostava do sentimento de estar sendo "desejadas" pelos rapazes. Mas depois a gente ficava aborrecida quando eles só estavam interessados em uma coisa. A gente reclamava, mas não queria fazer nada para ajudar a consertar o problema. Afinal de contas, nossas roupas não estavam ajudando os rapazes a melhorar. A gente continuava oferecendo tudo que eles queriam...

As mulheres têm poder. Pela maneira com que nos vestimos, pela maneira com que dançamos, e pela maneira com que nos comportamos, podemos convidar um homem a ser um cavalheiro ou a agir como um animal. Portanto, se uma garota quer que um rapaz a admire pela sua inteligência e pela sua personalidade, não seria melhor que ela não o distraísse com aquele piercing no umbigo?

A questão é: "O que eu realmente quero? O que é mais excitante, ser verdadeiramente amada por um só homem, ou ser "desejada" por muitos? Para quem tem a coragem suficiente de preferir ser amada por um só, a modéstia é um convite silencioso para que os rapazes sejam homens o suficiente para conquistar nossos corações. É um convite aos rapazes, para que vejam que há muito mais em nós que somente nossos corpos. É por isso que a modéstia é chamada a "guardiã do amor". Sem ter que dizer uma só palavra, ela estabelece o padrão do respeito. Mas nós nunca conseguiremos convencer um homem de nossa dignidade sem antes convercermos a nós mesmas.

A modéstia nao diz respeito somente ao exterior, porque a maneira com que nos vestimos é um sinal do nosso interior. É um sinal de que não precisamos ficar nos "atirando" visualmente para os rapazes, na esperança de ganhar sua atenção. Tenha certeza que nós temos o poder de fazer as cabeças se voltarem para nós. Mas também temos o poder de fazer os corações se voltarem para nós. Podemos procurar conduzir esses corações para o paraíso ou para nós mesmas. Mas quando fazemos a atenção deles se voltar para as partes do nosso corpo, estamos convidando-os a nos "amar" pelas coisas erradas.

O que ganha o que coração dele é o que vai mantê-lo por perto. Se ele foi ganho por um corpo, vai ser pelo corpo que ele vai ficar (pelo menos enquanto não enjoar ou perder o respeito).

Precisamos redescobrir o que as mulheres já descobriram há milhares de anos: há uma atração mais profundo pelo que não é visto. Simplificando, pureza é beleza. Ela coroa a beleza natural com o mistério. Mesmo após o casamento, a pureza e a modéstia permanecem com seu poder de cativar o coração de um homem - apenas adquire um novo significado.

Provérbios 5, 17-19 diz: "Sejam eles para ti só, sem que os estranhos neles tomem parte. Seja bendita a tua fonte! Regozija-te com a mulher de tua juventude, corça de amor, serva encantadora. Que sejas sempre embriagado com seus encantos e que seus amores te embriaguem sem cessar!"

Quando a passagem diz que o amor da mulher "embriaga" o marido, a palavra no original em hebraico também pode significar "intoxica". Deus sabe o poder dos carinhos de uma mulher, e mesmo a visão de seu corpo leva a um mistério maior quando "não é para estranhos".
__________________________________________


Trecho do livro "Pure Womanhood" (Pura Feminilidade) de Crystalina Evert, San Diego, Ed. Catholic Answers, 2008

Postado por Daniel Pinheiro no blog Vida e Castidade



Nossa Senhora: Nosso maior exemplo de Modéstia Feminina!