Nós perguntaríamos: essa criatura vive ou não vive? Se vive, é um ser humano que não pode ser trucidado pelo aborto. Seríamos capazes de matar um pobre ancião, um acidentado que perdeu a capacidade de falar, de olhar, de comer, só porque aparentemente tenha uma vida vegetativa? Poderíamos matar uma criança débil mental, excepcional, sem coem,ter um homicídio? Por que essa pressa em suprimir a vida, sem saber quanto tempo ela vai continuar existindo? Não é verdade que a sociedade é ainda tão zelosa em proteger a vida humana, que para extirpar um órgão com destino a um transplante não considera suficientemente a probabilidade de que o doador tenha falecido, mas exige rigorosos critérios científicos para demonstrar a sua morte?"
Dr. Denival da Silva Brandão
Especialista em Ginecologia e membro Emérito da Academia Fluminense de Medicina
"Os quadros de anencefalia variam muito de extensão; não existe um tipo só. Alguns são leves, outros mais graves. mesmo nos mais graves estão preservadas estruturas importantes do tecido nervoso. Assim, não se pode falar de 'morte cerebral' pois existem tecidos nervosos vivos e em atividade. Os fetos com diagnóstico de anencefalia estão vivos; alguns chegarão até o final da gravidez, podendo viver alguns dias ou meses após o parto."
Dr. Dalton Luiz de Paula Ramos, livre-docente pela USP, professor de bioética da USP e membro no núcleo interdisciplinar de bioética da UNIFESP
"Os anencéfalos não possuem o cérebro e os hemisférios cerebrais, mas possuem outros órgãos do encéfalo, especialmente o tronco cerebral. Em razão disso, eles expressam várias atividades vitais como os batimentos cardíacos, a respiração, a capacidade de se movimentar ativamente, deglutir o líquido amniótico, responder a alguns estímulos. Para que haja declaração de morte cerebral o Conselho federal de medicina, na resolução 1480/97, exige que sejam cumpridas pelos médicos várias exigências como coma aperceptivo, ausência de atividade motora supra-espinhal e apnéia. Em última análise exige que haja morte clínica e também do tronco cerebral. Como vimos acima o anencefálico não se enquadra nesses critérios. Ele tem vida humana embora não tenha cérebro"
Dr Herbert Praxedes, Médico e professor titular do departamento de medicina clínica da faculdade de medicina da Universidade Federal Fluminense - UFF
"Para ser declarada a morte cerebral em uma pessoa, mesmo quando está sendo mantida por aparelhos, é preciso que haja a paralisação de todas as funções cerebrais inclusive do tronco encefálico. na criança anencéfala, enquanto estiver respirando e o seu coração bater sem ajuda de aparelhos, ela está viva, com o tronco cerebral funcionando. Não se recomenda tentar mantê-la viva artificialmente, mas ninguém nega que abortá-la ou retirar seus orgãos para transplante após o parto, antes que pare espontaneamente de respirar, quer dizer matá-la. Com certeza, é um ser humano portador de um grave defeito neurológico e com previsão de pouco tempo de vida"
Dra. Elizabeth Kipman Cerqueira, médica, psicóloga e perita em sexualidade humana.
Dr. Paulo Leão, advogado
"Se o feto considerado ANENCÉFALO pode ser assassinado, por que o RECÉM NASCIDO ANENCÉFALO também não pode?"
"A única diferença entre o Aborto e o Homicídio é o momento de execução"
Cezar Peluso, Presidente do STF
Por acaso o mandamento não matarás possui alguma exceção??
ResponderExcluirBeato João Paulo II
Resposta: hoje em dia nao sei.. mas os antecedentes do beato acharam algumas exceções quando queimaram e torturaram algumas pessoas... (poucas pessoas.. tipo umas dez milhoes por ai)
Marcos Rocha,
ResponderExcluirboa tarde!
Poderia me passar a fonte da qual você retirou esse número exorbitante de mortes? Desconheço a procedência dessa informação.
Os números reais são bem menores do que o senso-comum costuma afirmar.
Mesmo que 10 milhões de pessoas tivessem sido mortas, o que é mentira até que se prove o contrário, mesmo se todas essas pessoas tivessem sido mortas pelos ''antecedentes do Beato'' nada disso justificaria o holocausto do aborto.
Um erro não justifica outro. Além disso, o que você está se propondo fazer chama-se argumento ''ad hominem''. A invés de rebater os argumentos apresentados, está falando mal da Igreja Católica.