domingo, 13 de maio de 2012

Mês de Maria - Dia X

Retirado do Manual das Pias Uniões de Filhas de Maria e adaptado pelo blog Donzela Cristã


Décimo dia
Consideração do inferno

I. Vês tu, ó pecadora, aquela terrível prisão cheia de fogo e fumaça? Está preparada para ti, se não cuidas em te emendares. Contempla aquele fogo; no meio daquelas chamas horrorosas queimar-te-ás não somente em alma, senão também em corpo, cúmplices de teus pecados. Aquele fogo penetrar-te-á na garganta, nos olhos, no cérebro; tornar-te-ás assim como uma estátua de bronze cintilante em meio das chamas aos golpes dos demônios. Como poderás viver naquele fogo, que atormenta e não consome, não podendo tu sofrer em um dedo a débil chama de uma vela?

II. Se te condenares qual será tua ocupação? Lembrar-te-ás que podias salvar-te com pouco, e não o quiseste. Lembrar-te-ás daquele sermão, daqueles exercícios espirituais, daquele livro, daquela inspiração com que Deus te convidou ao perdão e não quiseste. olharás para tantas da tua condição, da tua idade, do teu gênio, d atua aula, da tua Congregação e família: elas se salvaram, e tu te condenaste. A tal vista gritarás, desesperarás, amaldiçoarás a ti mesma, ao teu anjo custódio, aos teus santos advogados, a jesus, teu Pai, a Maria, tua Mãe... Oh! Que vida terrível a do condenado!

III. Ora, se caíres naquele fogo, quanto tempo julgas tu que estarás aí? Cem anos? Mil anos? Um milhão de anos? Milhões e milhões de anos? Mais, ainda mais. Mas quanto tempo? Enquanto Deus for Deus, para sempre, para toda a eternidade! E em tanto tempo haverá um repouso? Nunca. Poder-se-á mover um pé ou uma mão? Nunca. Poder-se-á fechar um olho ao sono, sequer por um quarto de hora? Nunca. Poder-se-á porventura obter uma gota de água, ardendo em sede? Nunca, nunca. Oh! Fogo, oh! Inferno, oh! Eternidade!


Colóquio
Virgo clemens, ora pro nobis


A Filha de Maria: Ó minha terna Mãe, o que quereis que eu faça hoje para vos agradar?
Maria: Minha filha, dou -te por prática o recurso assíduo ao meu Coração imaculado; nunca compreenderás toda a ternura do meu Coração para contigo; faze dele teu refúgio durante a vida, e ele será tua consolação na hora da morte.



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