Retirado da apostila do II Curso para Agentes do setor pré-matrimonial da Pastoral Familiar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Tradução livre e resumida do livro Good News About Sex and Marriage – Answers to Your Honest Questions About Catholic Teaching, de Christopher West, por Tatiana de Melo. Só pode ser utilizado mencionando-se as fontes e sua cópia não pode ser usada para fins lucrativos.
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A Castidade dentro do Matrimônio
A vida matrimonial é um dom, mas isso se torna mais evidente quando os esposos, entregando-se um ao outro por amor, fazem acontecer o encontro que os torna “uma só carne”.
(Carta às Famílias, 12)
Se você é casado ou pretende se casar você precisa responder a cada uma destas perguntas:
- Você pretende ser fiel ao compromisso matrimonial?
- Mesmo em meio a muitas dificuldades, você pretende continuar fiel a este compromisso?
- Mesmo que o desafio seja muito grande e exija sacrifícios, você, ainda assim, pretende se manter fiel a este compromisso?
Se você respondeu “sim”, você tem uma ideia do que é viver o matrimônio. Mais dois questionamentos, então:
- Como seria um casamento no qual os cônjuges fossem continuamente e deliberadamente infiéis ao compromisso matrimonial?
- E, em contrapartida, como seria um casamento em que os cônjuges continuamente renovassem seu compromisso e fortalecessem seu laço de união?
O sexo só é sexo quando é uma expressão do compromisso matrimonial. O amor é exigente. Tenha coragem moral de manter-se fiel a ele e você experimentará a paz da liberdade que Cristo nos conquistou (cf. Gal 5,1).
1. Os casados também precisam viver a castidade?
Castidade não é sinônimo de abstinência sexual. Como explicamos anteriormente a castidade é a virtude que liberta todos os nossos desejos sexuais, nossos pensamentos e comportamentos da busca pela auto-satisfação e os ordena para o verdadeiro amor. Se os esposos querem realmente se amar, a castidade não é uma opção, é condição.
Todos são chamados à castidade porque todos são convocados a amar. O modo como a castidade é expressa depende do estado de vida de cada um. Para os não casados, exige abstinência. Para os casados, exige que o sexo seja uma expressão verdadeira do compromisso matrimonial.
3. Isso significa que o casal só deve fazer sexo quando quiser ter filhos?
Não. Significa que o casal só deve fazer sexo quando quiser renovar seu compromisso matrimonial. O sexo existe para dois fins: a união do casal e a procriação. A fidelidade ao compromisso matrimonial implica que o casal nunca impedirá intencionalmente a possibilidade de uma gravidez.
8. Fazer o que manda a moral tira a espontaneidade. Os casais não devem fazer o que der vontade no momento da paixão?
Veja este exemplo: uma pessoa pode espontaneamente brincar com as teclas de um piano, mas, no fim das contas, ela só vai ter feito barulho. Mas um pianista experiente que “brinca” espontaneamente com as teclas pode acabar compondo uma sinfonia. Por trás, da “brincadeira” havia anos de aprendizado, prática, disciplina e esforço em busca da perfeição.
Assim, Cristo também nos chama a uma naturalidade que vem da sexualidade redimida, do exercício da castidade. Quanto mais deixamos a Graça nos transformar, mais naturalidade teremos em expressarmos o verdadeiro amor através do sexo.
9. A doutrina moral é muito pesada! O sexo não deveria ser mais divertido?
O sexo é barra pesada. A forma como vivemos nossa sexualidade tem consequências eternas. Justamente por ser a mais poderosa força criativa do mundo material – o poder de cooperar com Deus na criação da vida humana – quando mal usado, ele é muito destrutivo.
Em vez de querer fugir desse peso, deveríamos optar por assumir toda essa magnitude de importância e o fardo se tornará mais leve, com certeza (cf. Mt 11, 29-30). Viver a verdade sobre o sexo é uma grande alegria. Só quando somos felizes vivemos como aquilo que somos: imagem e semelhança de Deus.
Ao contrário do que a mídia quer nos impor, sexo não é diversão! Os nossos genitais não são brinquedos! Sexo é provar o céu na terra. Por isso, entregue sua vida sexual a Cristo!
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Nota do blog: Por motivo de discrição, algumas partes que estão presentes no original foram ocultadas nesta postagem.
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Nota do blog: Por motivo de discrição, algumas partes que estão presentes no original foram ocultadas nesta postagem.
Olá, Barbara!
ResponderExcluirÉ muito importante testemunharmos que o matrimônio é uma bênção oara o casal, e uma figura da relação esponsal de Cristo com sua Igreja. Que esse seu texto possa ajudar os jovens na sua preparação para asusmir o compromisso!
Eu escrevi recentemente a respeito do casamento também: http://oandarilho01.wordpress.com/2012/05/05/comercio-casal/
Paz e Bem
Bruno Linhares