segunda-feira, 23 de julho de 2012

Manifesto Feminino




Contra a Manipulação da Mulher pelas Feministas

Assistindo de perto ao espetáculo que se tornou o movimento feminista, antes ignorado, mas hoje tornado o centro das atenções políticas, nós mulheres, que deveríamos ser então as protagonistas dos interesses desse movimento, vemo-nos substituídas pelos interesses econômicos dos militantes, aliás das militantes(ou seria melhor dizer militantas?) de tal movimento. E, mesmo que essas continuem a dizer que lutam em nosso favor, nós mulheres não nos sentimos, em momento algum, representadas. O movimento em questão não tem intenção alguma em defender a causa das mulheres. Basta relembrar a reviravolta que houve, e que quase custou a eleição da então presidente Dilma Roussef, com relação ao aborto. O movimento feminista milita em favor do aborto, mesmo sabendo que as mulheres brasileiras são contra! Além de não representar as mulheres brasileiras ainda por cima, atentam contra a democracia, uma vez que já expomos quais são os nossos verdadeiros interesses.Não somos feministas, como nenhum homem gostaria de ser rotulado de machista. Ambos os termos são distorções. Distorções do natural, do normal. Ser feminina é muitíssimo diferente de ser feminista. A beleza de ser mulher é JUSTAMENTE ser diferente do homem e ser complementar. Complementos e não coisas discordantes. Isso é o que somos. O discurso feminista, contudo, coloca-nos como uma “classe” em oposição à “classe” dos homens. Insanidade total! Ser mulher é gostar de casar, ter filhos, trabalhar (fora ou em casa, isso à escolha de cada uma e conforme a necessidade e conveniência pessoal, também), amar, cuidar-se, vestir-se bem, adorar sapatos, maquiagem etc. Quando entendemos a beleza de ser mulher, o desejo por competir com os homens, como se estivéssemos em uma competição pra ver quem é o melhor, desaparece.

A mulher desempenha um papel no lar e na sociedade único e insubstituível. O homem, por dever de ofício, deve sair pra conseguir sustentar a sua família. Isso não é opção pra eles, como é opcional a nós. E nós ficamos com um papel muito mais sublime: formar pessoas, cidadãos; a sociedade do amanhã passa pelas nossas mãos, quando assumimos a maternidade.

Tudo isso reafirma a nossa identidade: mulheres e femininas, sim! Feministas? Não. Temos a nossa vida como qualquer um; atuamos em várias profissões, como também, muitas de nós optamos por não trabalhar fora, para cuidarmos somente da casa e da educação dos filhos (isso porque o marido tem condições de sustentar a família).

Temos ficado estarrecidas com o fato de que um movimento que – somente em tese – deveria ser de valorização da mulher etc., na verdade nada mais é que um tiro no nosso próprio pé, já que nos coloca como objetos[1]. Sim, como objetos. De uns anos para cá, temos assistido na grande imprensa, na mídia em geral uma campanha asquerosa. Grupelhos feministas, que mais se assemelham aos nazistas em método e modus operandi (daí o porquê de terem ficado apelidadas na internet de “feminazis”)[2], invadiram nossas casas e a sociedade, inserindo suas ideias sobre a destruição da família tradicional, o fim das diferenças sadias e necesárias entre homem e mulher, a total legalização do aborto e uma pseudo liberdade, chamada de liberdade sexual colocando as coisas de uma forma totalmente absurda.

As feministas sempre se arrogaram de porta-vozes, entretanto, o problema é o seu discurso ter virado hegemônico. São instrumentalizadas, na verdade. Até 1950 eram ridicularizadas e depois disso, com o interesse de controle demográfico foram cada vez mais ficando no centro dos interesses dos poderosos. Então, suas líderes tornaram-se celebridades. São financiadas desde a década de 80. Vide a Marta Suplicy, que era financiada pela fundação Mac Arthur[3].

Há um manual anual da Fundação Ford onde declaram explicitamente que um dos setores que seriam financiados é o empoderamento das mulheres. São financiados movimentos feministas e ONGs, a fim de que sejam criados fatos significativos, de mídia. É reivindicado o aborto como estratégia para que se abram caminhos de legalização em vários países. A última geração de feministas promove a diluição dos papéis tradicionais. Defendem até a liberdade do que chamam “amor entre espécies”, ou seja, a zoofilia.


Agora, além do aborto, estão usando de uma estratégia para tirar a dignidade da mulher: a Marcha das Vadias. Ela nasceu com a revolta de uma mulher que foi estuprada, estando vestida inadequadamente. Diante desse fato, um guarda mencionou que o fato das mulheres se vestirem como vagabundas era o motivo dos estupros. Isso aconteceu no Canadá e gerou protestos: “posso me vestir como quero e ninguém tem direito de me rotular”, dizem. E elas alegam falar em nome de todas as mulheres, afirmando que todas somos vadias[4]. Não somos! Que elas queiram ser tomadas como vadias, o problema é delas, mas não nos ponham no mesmo baú! Não demos a elas procuração para falar em nosso nome e pisotear a nossa dignidade! Essas militantes, que se denominam “vadias”, nada mais são do que isso: ONGs financiadas. E muita gente ingênua cai na conversa delas. Mas elas não nos representam e não nos representarão jamais!

Uma das líderes do movimento declara: “De um ano para cá, as marchas se espalharam pelo Brasil. Este ano, acho que tem um contexto mais político. A internet tem ajudado a popularizar o que é o feminismo”, afirma Bruna Provazi, jornalista e integrante do movimento Marcha Mundial das Mulheres[5]. Ou seja: elas estão a serviço, como mostramos, de organismos internacionais riquíssimos e poderosos. E por uma causa nada nobre.

Se outorgando o direito falar em nosso nome, dizem coisas como (apareciam nas faixas dessas marchas) “minha b****a é o meu poder” e afins. E com isso, elas promovem não uma valorização da mulher, mas uma instrumentalização dela. O problema é que como toda meia-verdade, como todo veneno, isso vem junto com coisas louváveis. Você jamais tomaria um veneno como tal, mas, se alguém misturá-lo num steak tartare, você nem o reconheceria e adoraria o banquete – que seria fatal. Sempre foi assim na história.

Para validarem seu discurso, falam que estão buscando os nossos direitos. Todavia,esses movimentos nada mais são que braços de fundações como a Fundação Rockfeler e a Fundação Ford[6], que injetam milhões e milhões para promoverem o aborto. Não querem a nossa dignidade, não. O objetivo deles é uma eugenia, a “perfeição racial” almejada por Hitler. Mas as pessoas que condenam Hitler – corretamente – apoiam (de forma incoerente e absurda) esses genocidas.

Queremos deixar claro que não somos representadas por pessoas e organizações assim, antes, consideramos um insulto e uma ofensa à nossa dignidade alguém nos rebaixar à mera condição de objetos, de massa de manobra de organizações internacionais que em nada pensam no bem e na dignidade da mulher.

O Manifesto Feminino surge como uma proposta de revitalização da, por vezes esquecida, feminilidade. Num mundo em que a tendência da moda é a formação de uma massa homogênea, andrógena, nem feminina e nem masculina, convocamos as mulheres a serem femininas. Ousem ser delicadas! Tenham a audácia de fazer as unhas, as sobrancelhas e usar maquiagem.

O que aconteceu com as saias dos nossos guarda-roupas? Há 50 anos atrás raro seria encontrar uma calça em meio aos vestidos e saias de um guarda-roupa feminino. Hoje, quando muitas de nós abre as portas do seu, difícil é encontrar talvez uma saia ou vestido perdidos no emaranhado de calças jeans. Não que só se possa usar saias, mas é bom que se faça um maior uso delas porque ressaltam a nossa feminilidade, ressaltam a diferença excepcional e fantástica entre os gêneros masculino e feminino. Procure observar as ruas de sua cidade e conte quantas mulheres de saias ou vestidos você pode enxergar e me dará razão se digo que estes estão quase que em perigo de extinção em nosso meio.

O privilégio de ser uma mulher deve ser reconhecido por nós e, mais do que isso, orgulhosas de sermos mulheres, revelemos a nossa grande dignidade através da nossa feminilidade. Precisamos evidenciar as diferenças que nos fazem únicas, as peculiaridades que nos tornam especiais.



(Texto de múltipla autoria. Escrito por muitas e para muitas).

[1]http://www.gazetadopovo.com.br/colunistas/conteudo.phtml?tl=1&id=1274416
[2] http://en.wikipedia.org/wiki/Feminazi
[3] http://www.votopelavida.com/macarthurlessonslearned.pdf conforme consta início do relatório, foi com a ajuda do Dr. Aníbal Faúndes e da hoje Senadora Martha Suplicy, a Fundação MacArthur começou a atuar no Brasil
[4] http://revistaforum.com.br/blog/2012/05/se-ser-livre-e-ser-vadia-somos-todas-vadias/
[5] http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/05/marcha-das-vadias-reune-centenas-com-pouca-roupa-na-avenida-paulista.html
[6]http://www.brasilmedicina.com.br/noticias/pgnoticias_det.asp?Codigo=1761&AreaSelect=3

5 comentários:

  1. Ótimo texto, não tem o que tirar nem por.

    Fica com Deus!

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  2. Não acho que seja nem um pouco por aí. Generalizar as causas pela qual luta o movimento feminista e comparar a feministas a Hitler é bastante equivocado. Reconheço a argumentação válida no texto, mas ressalto que nem toda luta feminista se baseia na liberação do aborto, por exemplo. Essas mesmas lutas deram às mulheres direitos como o de votarem e serem elegíveis.

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  3. É nessas horas que desejo a existência de uma máquina do tempo...muitas mulheres desta geração que são contra o feminismo tiveram o privilégio de ter direitos naturalizados como acesso á educação,de sair na rua sozinha,de trabalhar...é muito fútil e infantil achar que o feminismo luta para a mulher se vestir que nem um homem.Vale lembrar que incesto,pedofilia eram comum e a moça vítima era culpada,mesmo sendo uma criança,e mandada para um convento!O mesmo para o estupro.E nada ganhamos desta feminilidade baseada na servidão e futilidade.Lamentável ver mulheres deste tipo se beneficiando de conquistas árduas nossas,mas enfim,é o preço que temos na nossa causa.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Bruna, não conheço feminista alguma na modernidade que seja contrária ao aborto. Se conhecer, por favor, me apresente.
    Sou absolutamente contra o feminismo e o machismo. Nem o homem é superior a mulher e nem a mulher é superior ao homem, simples.

    Madressilva, o feminismo fez coisas boas como dar voto às mulheres? Fez. O que não justifica as monstruosidades de que é símbolo na atualidade. Incesto, pedofilia, estupro... Tudo isso foi combatido pelo feminismo? Pode até ter sido. Mas, não só por ele, por muitos outros grupos e, obviamente, pela Igreja Católica.

    "Mulheres deste tipo" como eu não estão "se beneficiando de conquistas árduas" do feminismo enquanto falam mal do movimento a troco de nada. Ao contrário. Estão defendendo a igualdade de direitos e a complementaridade dos sexos masculino e feminino. Que são diferentes biologicamente, por mais que isso não seja agradável de ser ouvido por muitas pessoas. "Mulheres deste tipo" como as leitoras desse blog buscam viver a sua feminilidade e exercer seus direitos e deveres na sociedade em que atuam. Não é pq tenho direito ao voto que vou abaixar a cabeça para o que dita o feminismo militante. Não é pq tenho hoje mais direitos do que minha tataravó tinha que vou aceitar que o assassinato é um direito humano. Se isso que as autoras do texto, incluindo eu, dissemos soa como ''cospir no prato que come'' pra você, paciência, afinal a própria Igreja Católica construiu a civilização ocidental e você hoje usufrui dela. As universidades por exemplo, são criação da Igreja.

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